Um Perfeito Cavalheiro é o terceiro livro da série Os Bridgertons, segue o link das duas primeiras resenhas: Duque e eu e O visconde que me amava, escrito pela Julia Quinn e publicado nesse ano pela editora Arqueiro.
Sophie Beckett é
filha bastarda de um conde, como sua mãe faleceu fora criada pelo pai,
embora ele não admitisse o fato de ela ser sua filha, todos sabiam devido as
semelhanças físicas e os privilégios que tinha. Sua vida muda no dia que seu
pai resolve se casar com uma viúva que já tinha duas filhas, Sophie fica alegre
pensando em como é ter duas irmãs, todavia, descobre que só ela pensa assim, as
meninas são hostis com a mesma.
Sophie vê seus
privilégios acabarem no momento em que seu pai falece, embora ele tenha deixado
claro que a esposa só ganharia uma herança alta se a criasse até a maior idade,
a madrasta faz Sophie de escrava. Entretanto, Sophie tem sonhos, acostumada a
ler a coluna de Lady Whistledown, sobre a alta sociedade, quer ir ao uma baile.
Seu sonho se realiza no baile de mascaras dos Bridgertons, assim ninguém
descobriria que ela era uma simples criada. Nesse baile, ela conhece
Benedict Bridgerton com quem dança e se apaixona, mas não revela quem ela
é, porém, a meia noite ela sai correndo, com o objetivo de chegar em casa antes
da madrasta e deixa Benedict com apenas uma luva.
Durante anos ele a
procura, mas sem pistas não encontra, em sua a lembrança, ela é apenas a dama
de prateado.
"Ao contrário da dama de prateado, ela não era alguém com quem ele pudesse esperar se casar, mas também ao contrário da dama de prateado, ela estava ali." (página 187)
Três anos após o
baile, ela foi expulsa de casa e está trabalhando com criada em outra residência,
todavia, o filho do casal tenta estupra-la e Benedict a salva, mas não a
reconhece.
Você deve estar pensando: já vi essa história em algum lugar, pois é,
pensei a mesma coisa e é história da Cinderella, só que no lugar do sapato, ele
fica com uma luva. Esse é o livro mais chato da série, além de não ter
criatividade na história, Benedict não tem nada de cavalheiro perfeito, aliás,
o personagem é chato, gosta dela, mas não quer ficar porque ela é uma criada, enquanto
Colin seu irmão, diz que não vê problema nenhum nisso. Por ser uma criada
encantadora, ele oferece para que seja sua amante, esperando que ela aceite. Em
minha opinião, ele é perfeito apenas nos sonhos de Sophie, que ficou com aquela
imagem do homem que dançou com ela no baile, tem horas que dá vontade de entrar
na história e a mandar sair daquela ilusão e seguir sua vida sem ele.
Não estou dizendo que os mocinhos devem ser perfeitos, pelo contrário,
eles devem ter seus defeitos e se mostrarem humanos, contudo, precisam ter algo
que encante o leitor, o que infelizmente não aconteceu comigo.
É uma leitura que não recomendo, por ser previsível e uma história já
conhecida, entretanto, para quem acompanha a série, é válida, pois conhecemos
melhor os personagens da mesma, como Colin que será protagonista do próximo
livro, aliás, li o prólogo e parece bom pois possui personagens conhecidos da
saga, inclusive: Penelope Featherington.
E vocês: já leram? acompanham a série?
Nunca li, mas achei muito interessante, preciso mesmo acompanhar umas séries novas!
ResponderExcluirhttp://blogpalomabrito.blogspot.com
Obrigada pela visita.
ExcluirNunca li nada da autora ou relacionada a série e essa resenha desanimou bastante, sem inovação ´´e meio difícil ficar preso na história.
ResponderExcluirAbraço.
http://chacomresenha.blogspot.com.br/2014/08/ja-mateis-por-menos-de-juliana-cunha.html
Realmente é complicado, pois ficamos com aquela impressão de "já li isso em algum lugar", porém a série é boa, esse livro que ficou devendo, esperando o próximo, se for ruim,. não acompanho mais.
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