Escola de vilões, de Jen Calonita (resenha)

Olá, leitores!

"Escola de vilões" foi escrito pela Jen Calonita, traduzido por Alice Klesck, publicado pela editora Única em 2015 e contém 190 páginas. O motivo que me fez solicitar o livro para a resenha, por meio da parceria com editora foi a frase na capa que diz: "você mandaria um vilão fazer o trabalho de um herói?" Confesso que ao ler a obra, não compreendi que relação tem com o livro, pelo menos no primeiro volume da série. De fato, há heróis e vilões na trama, mas não trabalhos para eles executarem. Bom, é uma frase chamativa.

Foto: arquivo pessoal

A obra é narrada em primeira pessoa por Gilly, que não se considera uma garota má ou muito menos uma vilã, porém, após as princesas passarem a fazer sapatinhos de cristal, seu pai, o sapateiro, não tem mais tantas encomendas e a família começa a passar necessidades. Gilly, para tentar ajudar, começa a roubar coisas para revender. Ao cometer um delito, ela é pega, e como é menor de idade é mandada para o Reformatório de Contos de Fadas (RCF), que foi criado pela Rainha Má depois de se arrepender dos seus crimes, com o objetivo de fazer os jovens seguirem o caminho do bem. A princípio, Gilly se desespera, mas ao chegar lá ela vê que o local não é tão ruim assim, as aulas são ministradas por (ex) vilões conhecidos dos contos de fadas, um deles é o lobo mau. 

A escola da associação era composta mais por humanos e, ocasionalmente, algum duende. Aqui vejo ogros, gnomos, sereias, fadas, criaturas mágicas sobre as quais só li em livros de histórias.

 Um diferencial da narrativa do livro são os "Pergaminhos de felizes para sempre", que nada mais são que um jornal com notícias, entrevistas e até fofocas. O que ajuda o leitor a conhecer os personagens apresentados e ter outra visão dos acontecimentos narrados por Gilly. Isso é tão bem feito pela autora, que não fica cansativo.

Basicamente, este primeiro volume da série (o segundo ainda não foi lançado no Brasil) mostra a rotina de Gilly no reformatório e as confusões que acontecem lá (que não entrarei em detalhes para não dar spoilers), esperava que a história fosse melhor desenvolvida, fato que pode vir a ocorrer no segundo volume. É uma linguagem leve, fácil e fluida, por isso recomendo para aqueles que ainda não possuem o hábito da leitura e querem começar, principalmente para crianças, por ser um livro infanto-juvenil.

Já conheciam a livro? Pretendem ler? O que acharam da resenha? Comentem.